Graciosa: esse é o nome dela.

Esse é o nome de uma das provas mais técnicas do rally de velocidade, e a única totalmente de asfalto.

Voltar ao Rally da Graciosa como profissional, trabalhar na prova, fotografar o evento…

Tudo isso já dá um embrulho no estômago de quem cresceu vendo e ouvindo falar do “Rally da Graciosa”.  

Pois bem, foi o que o Leo (Zettel) me passou como sendo a missão de final de temporada. Como se diz: Missão dada, missão cumprida.

E lá fomos nós pra serra do mar captar as imagens da última e mais tradicional prova do ano.

O que a gente (nem eu, nem a organização e nem os pilotos) não esperava era a chuva que caiu sem dó nem piedade.

Veio com vontade de uma chuva de verão que ia e vinha, uma chuva que molhava a pista, depois vinha o sol e secava. Logo em seguida, outra pancada de chuva.

Tenho que admitir. A chuva me deu imagens tão boas quanto a poeira teria proporcionado.

O céu em alguns momentos passando a sensação de que o mundo iria se acabar em água, e no minuto seguinte, lá estava o sol secando tudo.

Mas não foi só isso. Tivemos uma especial noturna. Impossível de fotografar a noite, sem falar nas tripulações dos carros que tem de se adaptar rapidamente, afinal a noite todos os gatos são pardos.

Resumindo o Rally da Graciosa é sempre uma prova no mínimo atraente.

Talvez “glamorosa” seja a palavra que eu estava procurando desde o começo deste texto.

É uma prova que não só faz parte da história do automobilismo brasileiro, como é uma grande parte dessa história. Escrita com o trabalho de muita gente que luta pelo esporte a motor nas terras brasileiras.

Passamos por cidades históricas. Antonina, Morretes e distritos como São João da Graciosa, que são mais velhos que Curitiba.

Reavivamos memórias antigas de infância, das férias escolares passadas nestas paisagens tão conhecidas nossas e tão atrativas até hoje.

Fica a dica . Vale a pena ver essa prova de perto, fiquem ligados que na data certa estaremos lhe convidando.

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