Todo mundo que entra no automobilismo já pensa em patrocínio. E não é errado, afinal quando você abre uma empresa, também pensa em clientes. O erro está na forma de abordar: enquanto você planeja sua empresa para receber clientes, no caso do patrocínio, poucos pilotos planejam suas carreiras.
Como em qualquer ramo de atividade, os primeiros clientes são os amigos, familiares e empresas mais próximas. A captação de patrocínio deve ser feita da mesma forma. O que não pode acontecer, é vender 157 espaços de R$ 100,00 no seu carro. Dessa forma você não terá condição de gerar o retorno desejado pelas empresas e pode acabar com suas chances de continuidade.
E se você conseguir um patrocínio com a empresas “do tio”, não pense que está isento da contra-partida. Como em qualquer outro contrato, você precisa cumprir todo o cronograma oferecido, sempre pensando na continuidade. Caso contrário, você pode queimar um patrocinador, pois na próxima oportunidade, este empresário vai dizer que “automobilismo não dá retorno”.
Nos meus projetos, trabalho com o máximo de 7 cotas de patrocínio: 1 cota master, que dá o tom da equipe; 2 cotas plus, em locais de destaque; 4 cotas de apoio, para permutas e equipamentos. Assim garanto que todas as marcas presentes no meu projeto terão o devido retorno.
Pilotos e equipes profissionais sabem que um patrocinador bem trabalhado é garantia de continuidade. Portanto não pense que é só colar um adesivo no carro. Patrocínio é um negócio! Faça um trabalho profissional e garanta seu espaço.